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O que mais dificulta a inovação nos escritórios de advocacia?

Atualizado: 30 de mai. de 2022


Muitos querem inovar, mas não conseguem. O pior é que frequentemente sequer sabem o que os impedem.



O que mais dificulta a inovação nos escritórios de advocacia? Esta foi a primeira pergunta que me fizeram na primeira reunião de negócio à frente da Step.i9. Mas não parou por ai, já que é uma dúvida que volta e meia surge!


A resposta, no entanto, é muito simples:

Sem gestão não existe inovação! Por isso, inclusive, a ideia de oferecer no mercado jurídico soluções de gestão + inovação.

O ponto central da inovação, contrariando o que muitos acreditam, não é simplesmente a criação de algo novo ou a utilização de tecnologia. Inovação só existe se gerar percepção de valor para o destinatário/cliente/usuário/consumidor/...


O valor, por outro lado, somente é percebido quando uma necessidade é atendida e os benefícios da criação superam os sacrifícios necessários para tê-la.


Certo! Mas onde está a gestão nesta história?

Sem a gestão não é possível saber (com segurança) sequer para que lado ir, quanto mais gerar percepção de valor efetiva.


Foram diversas as oportunidades que tive de presenciar projetos de "inovação" que não chegaram ao fim ou não tiveram nenhum engajamento. Acredito que o problema estava justamente no nascedouro deles, já que as iniciativas não emergiram com o propósito de atender necessidades. Até porque sem gestão, não é possível nem mesmo saber quais são as necessidades que precisam ser atendidas! Outras vezes o problema estava na execução: mais uma vez, sem a gestão adequada, era improvável acertar na dosagem dos benefícios e sacrifícios.


Verdade seja dita: é muito comum que iniciativas de inovação nasçam por capricho ou empolgação, levando a um sacrifício hercúleo para serem executadas e implementadas, mas que, ao final, trazem pouco ou nenhum benefício.


Da mesma forma, é comum ver escritórios que não têm planejamento estratégico, não têm métricas, não acompanham indicadores, não desenham os seus processos de negócio, não auditam o cumprimento dos procedimentos, não acompanham a performance dos colaboradores, não gerenciam os seus clientes,... Estão basicamente sendo conduzidos pela força dos ventos, sem muito norte!


Como é possível, portanto, conhecer as necessidades, os benefícios e os sacrifícios?


Assim as chances da equação não fechar são enormes. Daí não haverá percepção de valor e a "inovação" se tornará, quando muito, um modismo qualquer!


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